
Todos sabemos que a vida é uma madrasta para alguns de nós, cheia de decepções e desilusões, o que nos faz valorizar as pequenas coisas boas que nos acontecem.
E quando achamos que o nosso caminho está traçado e orientado, que desta vez acertamos o passo com a vida, eis que do nada, de um simples e casual reencontro com uma amizade de velha data, damos por nós a ser convidados a enfrentar um novo desafio, desafio este o qual não temos qualquer experiência, mas que é altamente motivante e cheio de situações novas as quais nos puxam e nos impelem para o aceitar.
Por vezes a vida reserva-nos surpresas bastante agradáveis.
Eis que de um trabalho calmo e sem grandes novidades, mas certo e com algumas vantagens, me vejo num mundo novo, em que no ver geral “O céu é o limite”, e com algumas incógnitas, mas cheio de vontade de seguir em frente e mandar ao ar toda estabilidade e enveredar por este novo caminho.
Dou por mim a pensar, afinal eu estava-me a tornar num comum mortal sedentário e acomodado, não aquele Fugitivo de outros tempos que “estava em todas”.
Idade, cansaço, saturação, o que nos faz parar de viver como gostamos, necessidade de acalmar, tantas questões sem resposta.
Só sei que quero seguir este novo rumo, elevar a minha vida a um novo nível, uma nova etapa, um novo desafio, “E a ver vamos, como diz o ceguinho”.
Fugitivo